22.08.2019
Estabelecer o que é desejável, o que é tolerável, na ação policial deve, única e exclusivamente ser competência do legislativo, através de lei. É pactuar sobre alternativas de produção de obediência socialmente consentida, com o respaldo da força, sob o império da lei.
A interferência política nas polícias é algo nefasto e prejudica a sociedade. A interferência política na polícia pode desacreditar as corporações, subvertendo à ordem e fragilizando o tecido social. É algo totalmente inaceitável.
Há interesses ideológicos partidários inconfessáveis na atuação policial, e não se concebe, na verdade nem se cogita o aceite da sociedade a tamanho erro.
Existe a grande ajuda de ólogos e ólogas que diariamente, a pretexto de defender seus interesses políticos, forçam o entendimento que se pode ceifar à polícia de sua missão externada na Constituição. Ao fazer isso, os políticos, dão sustentação ao desprezo pelas leis, certificando a impunidade.
Esse quadro, reflete não apenas uma crise da identidade política partidária, revela um erro delirante, da qual toda sociedade precisa se livrar, o quanto antes. Ao infligir esse golpe, qualquer partido ou político, erra o alvo e adentra no não razoável.