A Associação dos Oficiais Militares do Rio Grande do Norte, junto com as demais entidades representativas de militares, esteve reunida com a secretária chefe da Casa Civil Tatiana Mendes Cunha para ratificar a reivindicação de reposição salarial. Durante o encontro, os dirigentes das associações expuseram a defasagem dos subsídios e a delicada realidade que é imposta aos profissionais: com baixa remuneração são obrigados a buscar atividades informais para completar a renda.
Foi definida a formação de uma comissão para discutir a reposição salarial e os impactos que ela trará para os cofres estaduais.
Durante a reunião, os representantes das associações relataram que “a atual política de segurança pública do Rio Grande do Norte, refletida nos níveis remuneratórios dos profissionais que compõem os órgãos do sistema, privilegia com maior ênfase a elucidação dos crimes a fazer com eles não ocorram”.
Eles chamaram atenção também para responsabilidade dos profissionais da segurança na preservação da ordem pública; profissionais que sofrem hoje com a precariedade financeira; militares que hoje têm o menor salário de todo sistema de segurança pública do Estado e um dos menores do país.